Autoria de :Alexandre Lana Lins
O mundo milionário do futebol
Não entendo porque que alguns jogadores de futebol ganham tanto dinheiro neste País. O que era para ser apenas um jogo virou uma profissão que envolve milhões de dólares e uma fama incalculável fora dos gramados. Como no mundo da moda, da cultura, das celebridades o jogador de futebol para chegar aos milhares de reais ou aos milhões de dólares, precisa mostrar todo o seu potencial e ser descoberto por um “olheiro” desses grandes times de futebol. No Brasil e no exterior.
Tudo bem... Ficar 90 minutos atrás de uma bola e tentar fazer um gol não é fácil, porem não é mais difícil que ser um motorista de transporte coletivo, funcionário público ou professor (que ensina as crianças, futuro do País, a educação) que não chegam a nem um salário mínimo em muitos casos. Principalmente, nas regiões mais pobres do Brasil.
Leitores, mil desculpas, mas não serei aqui o “Advogado do Diabo” e nem serei muito imparcial. E peço aos internautas que não me joguem na fogueira da inquisição. Mas, é preciso gastar tanto dinheiro com o futebol?
Você que nos lê? Quanto ganha por mês? O que a sua profissão tem de “menor valor” que a de um jogador de futebol? Ok... Há todo um investimento milionário por trás, que automaticamente dá aos clubes condições para pagar esses milionários salários. Mas, então, eu pergunto: Por que tanto investimento a esses clubes?
Uma bola de neve. Como o povo lota os estádios, gera mais dinheiro e esse dinheiro se multiplica e... Salários milionários aos jogadores!
E a educação brasileira? E a cultura brasileira? Por que os circos, os teatros, os artistas brasileiros, os professores, os funcionários públicos não tem um patrocínio daquele refrigerante famoso, daquele tênis da moda ou de uma emissora de televisão? E a saúde? Enquanto o jogo passa na velha TV da recepção do hospital, centenas morrem nas suas filas. Por que precisamos de projetos que incentivem à cultura e a educação e temos milhões de reais e dólares gastos com o futebol?
Vamos ser justos! Aquele médico do Estado, aquela professora que ensina os seus filhos devem ser tão ou mais valorizados que o jogador de futebol. Ou faça o seguinte: reparta todo esse dinheiro investido no futebol para as demais áreas profissionais que precisam de um incentivo e de valorização.E, assim, cada um segue com uma quantia em dinheiro que se adeqüe as condições essências de cada cidadão brasileiro: direito à cultura, educação, saúde, casa, comida, segurança e menos UTOPIA.
Fonte: recantodasletras
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